Os fios dessas teias, feitos de seda, são produzidos em glândulas especiais, localizadas no abdómen da aranha. Cada espécie de aranha tem um padrão de teia típico, pelo qual se pode, muitas vezes, classificá-la.

Em muitos casos, as aranhas atuam em conjunto e fazem teias gigantes de vários metros. No Lago Tawakoni State Park (Texas, E.U.A.) foi encontrada uma teia com cerca de 183 metros, que se espalhava por mais de sete árvores e dezenas de arbustos.



Os guardas afirmam que quando a encontraram pela primeira vez, a teia era branca, passo um tempo voltaram ao local e estava castanha. Quando se aproximaram ouviram um zumbido forte, estava coberta com milhões de mosquitos!



No Paquistão, em 2010, no pico das cheias a área inundada tinha o tamanho de Inglaterra, quase 2000 pessoas morreram e 20 milhões foram afetadas. Nesta altura as aranhas colonizaram o topo das árvores, algumas morreram com a diminuição da luz solar que atingia as folhas. No entanto, estas teias gigantes mataram muitos mosquitos na região, diminuindo o risco de malária.

Também na Austrália, em 2011, registaram-se chuvas muito intensas, e as cheias forçaram as aranhas, e pelo menos 13.000 pessoas, a fugir, segundo a Reuters. As aranhas teceram teias grossas à medida que o aumento das águas as forçava a ir para locais mais altos em Wagga Wagga.



Mas a seda não serve apenas para fazer teias, uma utilidade bem comum é o “cabo de segurança”. Conforme as aranhas se movem de um lugar para outro, deixam um fio fino atrás delas. Assim como um alpinista, a aranha usa o fio como um cabo de segurança. Se ela ficar em perigo, pode rapidamente trepar pelo fio de teia.



Outro uso comum da seda é a construção do “berçário”. Em algumas espécies, a fêmea tece um grosso casulo protetor para o desenvolvimento dos ovos e algumas vezes das crias, após o nascimento.