Renomados arquitetos do Brasil e do exterior apresentam soluções sustentáveis em seus projetos

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ODS - ONU

Joerg Spangenberg é arquiteto-Engenheiro. PhD pela Universidade Bauhaus/Alemanha e sócio da WernerSobek. Brownell é arquiteto, autor e educador. Sua empresa “Transtudio” é especializada em construções ecologicamente corretas. Caldas é arquiteto e urbanista pela USU e lidera o Movimento Terras que constrói oito casas sustentáveis na região serrana do Rio de Janeiro. Professor Zanettini trabalha com arquitetura sustentável há muitos anos e realiza projetos inovadores em seu escritório.

Todos citaram exemplos de edificações que comprovam a viabilidade de praticar a sustentabilidade ao se projetar e construir. Spangenberg descreveu qualidades que contribuem para reduzir o impacto ambiental do Centro da Lufthansa de Aviação. Projetos realizados no Brasil também foram apresentados. O cálculo estrutural do estádio do Corinthians, por exemplo, foi realizado pelo escritório de Spangenberg. Outros projetos destacados pelo arquiteto foram as Triple Zero Houses que não só economizam mas também geram energia.

O arquiteto e educador Blaine Brownell refletiu sobre nossa pegada de carbono e o ritmo frenético de urbanização das ciades. Afirmou que é necessário reduzir dependência de materiais não renováveis e ofereceu alternativas como biopolímeros, fabricados a partir como soja e milho. Biopolímeros não são tóxicos e são biodegradáveis.

Zanettini começou fala lendo texto sobre justiça social, comprometimento político e mudanças de estilo de vida para transformar o padrão insustentável vigente. São Paulo foi descrita como referência em insustentabilidade urbanística no Brasil. Com vasta experiência em projetar edificações de baixo impacto ambiental, envolveu-se em dezenas de projetos e chamou atenção para algumas qualidades dos prédios. Centro de Educação Ambiental Votorantin e Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello, na UFRJ, são alguns exemplos. O CENPES é um projeto premiado, considerado o prédio mais sustentável do país, comprometido com diferentes causas como recomposição da restinga e baixo consumo de energia; lá só existe ar condicionado em laboratórios. As Green Houses em Inhotim também são assinadas por Zanettini. O mesmo acontece com a Usina de Água Bonita que alimenta uma cidade de 100 mil habitantes com energia de bagaço de cana .

O arquiteto Sérgio Conde Caldas apresentou detalhes do Movimento Terras. Trata-se da construção de oito casas com baixo impacto ambiental na região serrana fluminense realizado a partir de parceria com outros arquitetos e empresas que fornecem matéria prima para a construção civil. Abordou a dificuldade de obter certificações e ofereceu interessantes exemplos de boas práticas. Compartilhou a experiência com o público e anunciou: “Uma das casas não será vendida e servirá de modelo para visitação. Assim é possível inspirar outras pessoas e empresas para agir da mesma forma.”

O painel termina com a sensação de que é possível construir com menos destruição. A criatividade é essencial para o sucesso desse desafio. Somente com a realização em grande escala de projetos como esses, toda a indústria poderá investir e se preparar para atender um novo perfil de cliente. Bons exemplos inspiram governos e cidadãos que passam a cobrar por soluções “verdes”.

Palestrantes da mesa de arquitetura sustentável

Professor Zanettini em sua apresentação no Green Nation Fest

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