Pesquisadores descobrem como usar bitucas de cigarro para armazenar energia

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ODS - ONU

Que o cigarro tem uma lista de malefícios infindáveis, isso todos nós sabemos, e nem é sobre isso que vamos falar. Mas e se, dentro de um universo de possibilidade ruins, o cigarro tiver algo de útil?

Parece que sim. Segundo o Institute of Physics (IOP) anunciou no mês passado, pesquisadores da Seoul National University’s College of Engineering detectaram que a composição dos filtros de cigarros é aparentemente ideal para revestir os eletrodos de supercapacitores. As bitucas demonstraram uma superioridade em comparação com os atualmente disponíveis de carbono e grafeno, como um material de armazenamento de energia.

Os pesquisadores especulam que os filtros, quando transformados pelo processo simples da equipe, podem ser “integrados em computadores, dispositivos portáteis, veículos elétricos e turbinas eólicas para armazenar energia”.

Os filtros do cigarro são maioritariamente feitos de acetato de celulose e, segundo os pesquisadores revelaram no estudo, podem ser transformados num material à base de carbono, utilizando uma técnica de queima, chamado de pirólise. O carbono, por sua vez, é o material mais popular para a construção de supercapacitores de armazenamento de energia devido à sua alta condutividade elétrica, baixo custo e estabilidade a longo prazo.

O professor Jongheop Yi explicou em seu relatório: “Nosso estudo demonstrou que os filtros de cigarro usados ​​podem ser transformados em um material de alto desempenho à base de carbono usando um simples processo de uma etapa, que oferece simultaneamente uma solução verde para atender às demandas de energia da sociedade. Muitos países estão desenvolvendo normas rígidas para evitar os trilhões de filtros de cigarros usados, ​​tóxicos e não-biodegradáveis, que são descartados no meio ambiente a cada ano; nosso método é apenas uma maneira de conseguir isso.”

Com uma estimativa de 766.571 toneladas de bitucas de cigarro descartadas que entram no meio ambiente todos os anos, um problema grave, devido ao fato de serem extremamente tóxicas e demorarem cerca de 15 anos para se decompor. Por isso, enquanto a pesquisa para a conversão dos filtros em revestimentos para os supercapacitores não foi aplicada em escala maior, nunca jogue as bitucas no chão, e procure andar com um porta-bitucas na bolsa, para descartá-las posteriormente em algum lixo.

Fonte:
Hypeness

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