Paraty é conhecida por sua história, bela arquitetura, cultura e eventos culturais interessantes e, claro, pelas praias, cachoeiras, trilhas e ilhas que a cercam. A  operação é coordenada pela Prefeitura de Paraty, com apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Militar, da Guarda e Trânsito, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ) e é realizada desde o último dia 27. Micro-ônibus e vans de turismo fretados estão proibidos de ir até as praias de Trindade, Vila Oratório e Paraty-Mirim.

Para chegar ao destino, os passageiros embarcam em veículos de transporte coletivo que atuam regularmente no acesso a estes locais na rodovia Rio-Santos. As áreas ficam em reservas ambientais e por isso carecem de vagas para estacionamento.

Além disso, a operação organiza e retira carros estacionados ao longo da Rio-Santos que gera confusão, intensa travessia de pedestres em rodovia e, claro, acidentes graves.

O Inea está acompanhando e orientando os deslocamentos de barco da Vila Oratório até a Praia do Sono. Já o ICMBio monitora a visitação nas praias do Meio, Caxadaço e Piscina Natural, em Trindade, áreas que pertencem ao Parque Nacional da Serra da Bocaina. Com 104 mil hectares, o Parna é uma das maiores áreas protegidas da Mata Atlântica, localizada em trecho da Serra do Mar, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo.

Ações como esta são muito importantes, principalmente no período de férias. O turismo tem um potencial predatório que deve ser controlado. Onde não há regra ou não se fiscaliza seu cumprimento, existe confusão, estresse e danos à natureza.

As cachoeiras cariocas do Parque da Tijuca são um bom exemplo disso. Lixo, vias obstruídas, acidentes e outros transtornos são comuns em lugares que deveriam promover tranquilidade, paz e contemplação da natureza.

Fonte:
Site ICMBio