Fazer dos jogos olímpicos de Londres o evento mais ecoeficiente da história. Essa é a missão de Dan Epstein, diretor de sustentabilidade das Olimpíadas, que tem uma verba de 9 bilhões deLlibras (equivalente a 23 milhões de Reais), a qual será destinada diretamente na produção dos jogos.

Apesar de Epstein não ser o chefe do Comitê Olímpico, é ele quem decide como esse dinheiro deve ser usado. Ele alega entender bastante do assunto, mesmo sabendo que essa missão pode vir com questionamentos de caráter crítico.

Para o diretor, a palavra sustentabilidade está  associada a uma série de ações, que vai desde a reutilização daquilo que foi demolido para dar lugar a uma nova edificação, até o consumo consciente de combustível para deslocar público e atletas. "Meu trabalho fez com que o orçamento da Olimpíada subisse de 3 bilhões de libras para os 9 bilhões atuais." Será que o Rio de Janeiro está preparado para esse custo e essa mentalidade em 2016? "Acho que sim" – afirma.  E completa "Basta muito planejamento e chamar as pessoas certas, que têm experiência e conhecem o assunto."

De acordo com Epstein, foram demolidos  240 prédios e boa parte dos os detritos foram reaproveitados. Além disso, o diretor sugeriu a diminuição ao máximo do número de veículos que circularão durante os jogos. "Não haverá estacionamentos" – conta. A ida aos estádios será feita basicamente por transporte coletivo. Isso inclui o deslocamento do público, da imprensa e dos esportistas.

Fonte:
Planeta Sustentável