Taxi e carro particular, algo intensamente usado em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, perdem a relevância em cenário democrático e saudável de mobilidade urbana.

Assim é Berlim, uma cidade que investiu em matriz qualificada e de baixo impacto ambiental de transporte e agora colhe bons frutos como um ar mais puro, menor índice de sedentarismo, trânsito menos intenso entre outros.

Trem, ônibus, metrô, barcas e ciclovias se interconectam permitindo uma eficaz locomoção com alto grau de acessibilidade.

Só de ciclovias são 900 km de faixas exclusivas e 200 km de compartilhadas. Vale lembrar que os caminhos são bonitos e interessantes, transformando positivamente a experiência de um trivial deslocamento diário.

Parece que esta cidade fez todos os deveres de casa para oferecer um dos melhores sistemas de mobilidade urbana do mundo. Lá não só motoristas, mas ciclistas e pedestres recebem treinamento.

Quando usam carros,  berlinenses não raramente alugam um exemplar de três grandes programas de locação de automóveis disponíveis para moradores da cidade. Na verdade, nem é aluguel e sim um novo conceito: compartilhamento de carros.

Foi assim que marcas famosas como a Mercedez Benz e a  BMW iniciaram há pouco menos de um ano, uma batalha pelo mercado do Car Sharing (ou Carro Comunitário). O projeto da Mercedes conta com frota de mil carros; todos elétricos.

Diante do sucesso de Berlim, a moda do carro comunitário parece vingar em outros países europeus.

Se você se interessou por essa notícia, leia mais detalhes em excelente relato publicado no site do Estado de São Paulo entitulado “País rico não é aquele que pobre anda de carro. É aquele que rico anda de transporte público”

Que o exemplo inspire gestores de cidades brasileiras afinal, é urgente a necessidade de plantar logo essas sementes para colher bons frutos. Paulistanos que o digam diante de péssima qualidade do ar e horas passadas em engarrafamentos de trânsito.