Londres x Rio de Janeiro: disputa pela sustentabilidade nos jogos olímpicos

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ODS - ONU

As duas cidades, Rio de Janeiro e Londres, querem se tornar famosas na história por avanço em tecnologias sustentáveis nos Jogos Olímpicos. Sobre a questão econômica, o grande investimento na construção de uma vila olímpica favorece a posição da cidade brasileira, e pelo lado ambiental – redução de resíduos e emissão de carbono – poderá ser empate.

Porém, Londres teve criatividade em relação a escolha do lugar que será realizado os jogos. Eles optaram pela revitalização de uma área industrial que estava degradada, e que por causa dos jogos passou por um processo de descontaminação. Essa atitude poderá atrair novos moradores para a região.

Já o Rio escolheu uma área valorizada pelo mercado imobiliário, mas que deve se beneficiar da recuperação do importante ecossistema da Lagoa de Jacarepaguá, que será dragada. De acordo com Luiz Pizzotti, gerente de sustentabilidade da Empresa Olímpica, a vantagem do Rio está em ter levado adiante as parcerias público-privadas, que diluem o custo dos projetos, sem depender do poder público. "Os Jogos trouxeram oportunidades inegáveis como legado social. Houve um aporte de recursos maior em projetos e programas sociais que só aconteceram porque somos sede da Rio 2016, mas esse legado ainda é difícil de mensurar" – disse.

Além das oportunidades, a questão ambiental não foi esquecida pela cidade brasileira. Se por um lado Londres teve a preocupação em diminuir ao máximo sua pegada de carbono, Rio também vem se planejando para que sua Olimpíada seja "carbon-free". Para isso, uma das ideias foi criar uma usina de concretagem no canteiro de obras da Vila dos Atletas. A construção servirá  para diminuir o impacto do transporte de matéria prima entre as áreas de obras.

Quanto a redução de resíduos, o Rio de Janeiro está seguindo as mesmas ideias de Londres, que inicialmente era de reduzir em até 90% os resíduos gerados durante as obras, mas conseguiu chegar a 98%. O autódromo, que será demolido para dar lugar ao Parque Olímpico, terá todo o concreto reprocessado para ser reutilizado.

Veja a matéria na integra.

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