O Festival do Rio 2013 abre com filme que trata da questão ambiental. O longa "Amazônia" de Thierry Ragobert conta aventuras de um macaco-prego que foge do circo e tem que aprender a sobreviver na selva.

O roteirista Luiz Bolognesi inspirou-se em filmes mudos e sem diálogo, como de Charles Chaplin, para construir a personalidade do protagonista macaco.

Totalmente em 3D e com custo de R$ 26 milhões, o longa é fruto do enorme interesse de Ragobert pela região amazônica. Ele conheceu a floresta amazônica peruana quando era jovem.

Entre preparativos e gravações, a equipe passou sete meses na região. Gravar um filme em 3D com animais e insetos reais é um grande desafio. Alguns macacos foram especialmente treinados para isto. Quando a missão era gravar situações que não podem ser ensaiadas, tudo era mais complexo e era necessário muita paciência.

O roteirista deixou bem claro que o filme não é ecológico e sim sobre a natureza e que respeitou animais e o ambiente natural no processo de produção. Houve um grande cuidado para harmonizar a presença de equipamentos e seres humanos com os animais, por exemplo.

Fonte:

O Globo