Educadora implanta projetos de sustentabilidade em creche no estado de Minas Gerais

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ODS - ONU

A coordenadora-geral da creche Monteiro Lobato, Karine Rezende, após constatar que a instituição produzia mais de seis mil litros de lixo por mês resolveu tomar uma atitude e iniciar uma pesquisa sobre métodos de redução e reaproveitamento de lixo, e em meio a esta pesquisa descobriu a compostagem, para a horta da creche. Analisando suas aplicabilidades no local, Karine percebeu que era possível realizar não só um processo de melhora ambiental como também um método de engajar os alunos da creche em sua elaboração.



Pondo em prática suas teorias e estudos, Karine arrumou um depósito grande onde pudesse acumular o lixo orgânico diário produzido e de tempo em tempo era colocado serragem junto ao lixo para a produção do adubo. Em seguida, fizeram perfurações no fundo deste depósito para que fosse possível escorrer o fertilizante orgânico derivado da decomposição do lixo para a horta. Karine ainda ressalta que ao longo do processo de decomposição do material orgânico, pode ocorrer o aquecimento do material do depósito, o que é normal graças à produção de compostos químicos e gases; por este motivo é vital que o lixo seja remexido semanalmente para que se tenha um adubo de boa qualidade.



Graças a esse processo sustentável criado pela coordenadora, grande parte do lixo produzido na creche é destinado à compostagem o que reduziu a liberação de mais de 20 mil litros de resíduos por anos; além do mais, possibilitou uma alimentação de maior qualidade para seus alunos, e com menor custo.



Porém visando transformar sua creche em um modelo a ser seguido em termos de responsabilidade com o meio ambiente, Karine ainda criou um projeto de captação da água da chuva para auxiliar no sistema de irrigação da horta. Para por em prática este projeto, foram instaladas calhas ao longo do estabelecimento que conectam-se a uma bomba de plástico, já com filtro, que por localizar-se mais no alto não demandava nenhum tipo de gasto elétrico para circular a água captada. Na base da do reservatório foi instalada uma torneira que permite o fácil acesso da água para limpar os instrumentos da colheita dos vegetais e a própria irrigação da horta.



Com esses projetos implementados juntos, a educadora conseguiu reduzir a zero o gasto com a horta em relação à água e adubo, tornando-a 100% orgânica. Segundo Karine, a horta é um sucesso entre os alunos na hora de cuidar, aprender e consumir já que é possível agradar todos os paladares com sua “vasta” produção entre alface, tomate, manjericão, boldo entre outros. Além das crianças se envolverem com a questão da sustentabilidade, ainda puderam customizar os depósitos de água e adubo gerando um maior engajamento de seus alunos ao projeto.



Não obstante, a coordenadora ainda diz que pretende expandir o projeto em âmbito comunitário para que possa envolver não só as crianças mas como também os adultos das famílias, na tentativa de enraizar uma cultura da sustentabilidade e da racionalização perpetuando um costume que poderá salvar o futuro das nossas gerações.



Fonte:

G1

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