Como Nova York venceu a crise de abastecimento

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ODS - ONU

Em matéria do Jornal Nacional, os jornalistas Alan Severiano e Sherman Costa explicam como Nova York superou uma crise de abastecimento de água tão grave quanto a que vivemos hoje no Brasil.
 

Na década de 1990, Nova York também enfrentou uma crise grave no abastecimento. A cidade teve que que planejar a preservação de reservatórios e atacar o desperdício:



A beleza que se vê de cima não se confirma embaixo da terra. Mas é assim, com obras de combate ao desperdício, que Nova York dia a dia garante o seu bem mais precioso: a água é um orgulho da cidade, dona de um dos sistemas de abastecimento mais eficientes do mundo.



Há décadas, a prefeitura vem comprando terras em volta das represas, no interior do estado, para garantir água limpa e abundante. A água desce dos reservatórios nas montanhas com força suficiente para chegar até o sexto andar dos prédios, sem precisar de bomba.



As cervejarias artesanais fazem a festa. O cervejeiro Chris diz que a água de Nova York tem poucos minerais. Com ela dá para criar vários tipos de cerveja.



Mas em 1990, esse patrimônio natural esteve ameaçado. A cidade enfrentou quatro secas em uma década. O nível dos reservatórios caiu pra 27%, enquanto o consumo crescia perigosamente.



Gastando mais do que o nível considerado seguro, Nova York corria o risco de racionar água. A cidade precisava agir rápido e tinha duas opções: a primeira era buscar água mais longe, no alto do rio Hudson, construir uma nova rede de tubulações e também usinas para tratar mais esgoto. A segunda opção era reduzir o desperdício, consertando os vazamentos e educando a população para gastar menos água. Foi essa a alternativa escolhida. E o que falou mais alto foi o dinheiro.



Em vez de US$ 5 bilhões com obras gigantescas, o programa para economizar água custou um décimo: US$ 500 milhões. Quem tomou a decisão foi Albert Appleton, que comandava, nos anos 90, o departamento de Proteção Ambiental, o órgão público que cuida do abastecimento de água em Nova York.



"Se o consumo continuasse crescendo, teríamos de construir uma represa atrás da outra. A gente ia ficar como cachorro correndo atrás do rabo e isso sairia muito caro", diz Albert Appleton.



O programa foi tão bem sucedido que as principais iniciativas continuam em vigor. Por ano, mais de 90 quilômetros de canos são trocados, com a ajuda de sonares que detectam os vazamentos.

 
Leia a matéria na íntegra em G1.
 

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