Uma equipe de engenheiros da Universidade de Tufts e do Centro Médico de Beth Israel Deaconess, localizados nos Estados Unidos, produziu cerca de 28 parafusos a partir de formas que foram preenchidas com nada mais nada menos do que uma proteína obtida dos casulos do bicho-da-seda.

Esses primeiros protótipos produzidos já foram implantados em 6 ratos pelo período de 4 a 8 semanas, e no final delas pode-se perceber que os mesmo haviam começado seu processo de dissolução. Porém este comportamento já era algo esperado no estudo e ocorre pelo fato de possuir em sua composição fibras naturais.

O objetivo dos pesquisadores é que futuramente essas novas peças venham a substituir as feitas de metal usadas atualmente em tratamentos de fratura; atualmente, quando um osso é fraturado são utilizados placas e parafusos de metal para religar as partes e fazer elas se recomporem, mas além de serem rígidas e incômodas as mesma pesam e geram alto risco de infecção. Não somente, após o tratamento ser completo e a fratura tratada é necessário realizar outro processo cirúrgico para a retirada do material.

Uma alternativa criada pelos cientistas são materiais sintéticos, porém são diíficeis de serem implantados e podem também gerar reações inflamatórias. Eis que esse grupo de pesquisadores descobriram a melhor alternativa já criada, o uso da seda para a formação das peças; sua composição e sua rigidez são semelhantes às dos ossos e no fim do tratamento as mesmas são absorvidas pelo organismo, evitando mais uma cirurgia de retirada dos materiais.

Outras vantagens do novo material é que não interfere em aparelhos de raio x, não disparam alarmes em lojas e não aumentam a sensibilidade ao frio graças ao metal; o bom do material é que, estudos apontam, o mesmo reduz as dores causadas pelos implantes e também pode ser utilizado como camadas de implantes já existentes de silicone entre outros.

Fonte:
BBC