Pensando em como as próximas gerações vão sofrer com os atos cometidos hoje, a China começa a orientar os governos locais para não buscarem o desenvolvimento econômico a qualquer custo. Novas ações e aumento de poderes para a punição de poluidores começam a ser criados para reverter a alarmante situação decorrida das últimas três décadas. No amplo programa de reformas econômicas e sociais divulgado na semana passada, o governante Partido Comunista afirmou que vai dar mais ênfase à proteção do meio ambiente, quando avaliar os altos funcionários do governo, e também irá considerar as autoridades locais diretamente responsáveis pela poluição.

 

O documento, lançado na semana passada, anunciou também o compromisso do relaxamento "da política de um filho só", além da liberação do mercado, no qual uma "linha vermelha para proteção ecológica" será traçada, protegendo as áreas ambientalmente mais vulneráveis. No entanto, apesar do compromisso de criar uma "China bonita" na próxima década, o governo continua com dificuldades para se impor sobre conglomerados industriais estatais e autoridades locais obcecadas com o crescimento econômico.

 

Essa decisão foi tomada após o aumento da revolta da população, que após sofrer com uma série de escândalos ambientais como níveis perigosos no ar, solo contaminado e suprimentos de água com elementos tóxicos, resolveu agir para tirar o meio ambiente de suas fontes potenciais de instabilidade. O novo documento de política econômica diz que a China irá "corrigir as tendências por meio da avaliação (das autoridades) sobre o ritmo do crescimento econômico e elevação do peso dado a outros indicadores, tais como o uso dos recursos, danos ao meio ambiente, benefícios à ecologia, capacidade industrial excessiva, inovação científica, segurança no trabalho e dívida recente".

 

Fonte:
MSN