Aumento da preocupação das empresas com seus fornecedores denota mudança nos valores socioambientais

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ODS - ONU

Estamos vivendo um novo momento das relações comerciais, onde a preocupação e o respeito ao meio ambiente são requisitos cada vez mais exigidos pelas empresas e os serviços prestados pelas mesmas. Essa preocupação parte inclusive das próprias empresas, que ao contratarem terceiras, aplicam questionários de responsabilidade sociambiental, além de analisarem quais impactos estão causando ao meio ambiente, a partir de relatórios de sustentabilidade. Podemos tomar como exemplo a empresa SulAmérica Seguros, que no ano passado respondeu a 30 questionários de clientes potenciais, querendo saber, entre outras coisas, seu envolvimento com códigos de ética, o emprego de mão de obra infantil e se têm programas que promovam a reciclagem e a minimização de usos de recursos naturais.
 
Por outro lado, a empresa também age da mesma forma com as empresas que prestam serviços terceirizados para ela. Fazendo mapeamentos de toda a sua cadeia de valores, conseguiu solucionar problemas como o trabalho escravo dentro de algumas oficinas mecânicas localizadas principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste, detectando ainda que o maior impacto ambiental da empresa vinha dessas oficinas. 
 
O Comitê Rio 2016, responsável pela organização das Olímpiadas do Rio de Janeiro, também está incluído em uma nova forma de pensar as relações econômicas e sociais. Com um orçamento de R$3 bilhões de para compras e uma expectativa de contratar cerca de dois mil prestadores de serviço, a instituição lançou o Portal de Suprimentos, site dedicado ao relacionamento com os fornecedores, no qual são listadas todas as exigências socioambientais necessárias para que uma empresa possa concorrer nas licitações de compras do comitê. Com requisitos eliminatórios que variam de acordo com a área de atuação das empresas, o Comitê conta com a ajuda de órgãos como o Sebrae, a Firjan e a Fiesp, para qualificarem juntos pequenas e grandes empresas como aptas ou não a se tornarem fornecedoras.
 
Para aquelas que não foram aprovadas existe a possibilidade de melhorar em um prazo de seis meses. Estabelecido como um trabalho de troca e construção, esse formato faz com que as empresas que pensam só até os seus muros, em um mundo tão globalizado, tenham seus dias contados. Foi seguindo essa filosofia que uma divisão do Grupo Bayer, a Bayer MaterialScience, se uniu a outras 13 empresas para juntas construírem um prédio ecologicamente sustentável. O chamado EcoCommercial Building (ECB) foi lançado mundialmente em 2009 e inclui redes de parceiros ao redor do mundo inteiro.
 
Assim, promovendo a união de esforços e tecnologias, o mercado começa a navegar rumo a um novo modelo e uma nova cadeia de negócios. Fomentando cada vez mais a inovação, o trabalho em rede traz resultados mais rápidos e significativos, pois ao se tratar de uma demanda crescente, a criação de nichos de mercado permite que sejam feitas coisas diferentes das empresas concorrentes. Assim, a percepção estratégica das organizações vem mudando, com eixos estruturais sendo estabelecidos e trazendo benefícios a médio e longo prazo não só para a indústria da qual faz parte mais para todo o planeta.
 
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