A Arena Pernambuco, que receberá alguns jogos da Copa do Mundo 2014, contará com uma pequena usina solar. Os painéis serão instalados na própria estrutura, e produzirão cerca de 1.450 MWh/ano. Isso equivalente ao consumo de energia de 1.200 residências
Programada para funcionar em junho de 2013, a energia será destinada ao estádio por meio de placas fotovoltaicas que vão captar a luz emitida pelo sol. O equipamento funciona da seguinte forma: módulos solares, que compõem o sistema, transformam a luminosidade em energia elétrica e, com o auxílio de um inversor, a corrente contínua passa a ser alternada. Após esse momento, a energia produzida pode ser entregue para o sistema elétrico do estádio ou para a rede de distribuição convencional.
De acordo com o grupo Neoenergia, o sistema vai diminuir o risco de perdas de transmissão, pois a energia será produzida e consumida localmente. Além disso, o modelo diminui os impactos ambientais, por ser uma fonte renovável e não poluente. “A instalação da usina solar fotovoltaica em um estádio que sediará partidas da Copa do Mundo representa uma excelente vitrine para a difusão de utilização de fontes renováveis de energia elétrica. Indiscutivelmente, a geração de energia solar representa uma significativa contribuição ao meio ambiente” – diz a assessora de eficiência energética do grupo Neoenergia, Ana Cristina Mascarenhas.
Resultado de um projeto da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a instalação da usina levará a Arena Pernambuco a integrar um grupo de estádios que são contemplados com esse tipo de energia limpa. Entre eles, estão os americanos Qwest Field, em Seattle, e AT&T Park, em São Francisco, além do alemão EasyCreditStadium, localizado em Nuremberg. No Brasil, os estádios do Rio de Janeiro (Maracanã), de Belo Horizonte (Mineirão) e de São Paulo (Itaquerão) também receberão sistemas solares.
Fonte:
Ambiente Energia
