Agricultura do futuro pode estar na metrópole

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ODS - ONU

Uma nova agrotecnologia está criando raízes ao redor do mundo. Chamada agricultura vertical, a tecnologia se baseia em cultivar alimentos em estufas urbanas que se projetam para cima, e não na horizontal. Essa metodologia evita que os alimentos sejam trazidos  de longas distâncias para os grandes centros urbanos.

A Suécia é um país que adotou a alternativa. Lá está sendo construído um edifício triangular de 12 andares, onde as plantas serão transportadas em trilhos desde o andar superior até o inferior para aproveitar a luz solar e facilitar a colheita. Já em Chicago, um antigo frigorífico deu lugar a plantação de legumes cultivados  em balsas flutuantes e alimentados por resíduos de tanques de peixes nas proximidades.

Para os defensores desse tipo de agricultura, qualquer maneira de implementar a tecnologia vertical é positiva e os benefícios são imediatos. Eles alegam que tal iniciativa é sustentável, pois diminui a quantidade de caminhões de entrega nas estradas, atividade que polui o ar e consome muito combustível. Além disso, os moradores da cidade terão maior acesso a alimentos frescos e saudáveis.

Pensando em expandir essa cultura, os defensores da agricultura vertical afirmam que ela pode trazer muitas mudanças ao mundo como: a redução do uso de pesticidadas através da plantação em locais cobertos, preservação e recuperação de ecossistemas, e pode ajudar a diminuir as mudanças climáticas.

De acordo com Dickson Despommier, criador da agricultura vertical e professor de microbiologia da Universidade de Columbia, o sistema vai se tornar cada vez mais atraente à medida que as a mudanças climáticas aumentam o custo da agricultura convencional e os avanços tecnológicos barateiam a agricultura em estufa. “Quando isso acontecer, uma parcela significativa das terras agrícolas poderia ser abandonada. As funções do ecossistema melhorariam rapidamente, e o ritmo do aquecimento global vai diminuir” – disse.

Fonte:
O Globo

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