11 de setembro: Dia Nacional do Cerrado

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ODS - ONU

 

Já escutou falar do Cerrado? Conhecido também como savanas brasileiras, esse bioma é uma forma de vegetação  que tem diversas variações fisionômicas ao longo das grandes áreas que ocupam do território do país. 
 
Considerado o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado ocupa 23,92% da área total do país, perdendo em tamanho apenas para a Amazônia. Sua vegetação abrange uma parte da Bahia, Tocantins, Piauí, Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais.  Sendo que a parte dele mais para o sul do país está seriamente danificada, enquanto a outra pede atenção.
 
De acordo com a ONG WWF, essa região tem sua vegetação nativa diariamente desgastada por queimadas e desmatamento. E os motivos são sempre os mesmos: ampla margem legal para desflorestamento, extração ilegal de madeira e de carvão, avanço desenfreado da agropecuária, da urbanização e da geração de energia.
 
E  porque preservá-lo?
 
O Cerrado abriga as três maiores bacias hidrográficas da América do Sul, como a nascente do Rio São Francisco e seus principais afluentes, a nascente do Rio Grande, além dos rios Araguaia, Tocantins, Xingu e todos que abastecem o Pantanal. 
 
A maior parte da vegetação é semelhante à savana, com gramíneas, arbustos e árvores esparsas. As árvores têm caules retorcidos e raízes longas, que permitem a absorção da água – disponível nos solos do cerrado abaixo de dois metros de profundidade, até mesmo na estação seca do inverno. Segundo o biólogo Ricardo Machado, professor da Universidade de Brasília, estima-se que o bioma exista há 20 milhões de anos. 
 
"Metade da vegetação do Cerrado só existe lá. Trata-se de um misto de porte arbóreo com gramíneas e quase 13 mil espécies de plantas que não exploramos, não cuidamos e não estudamos. Nossa pecuária é baseada em gramíneas africanas, trazidas para uso em pastagens. Nossa silvicultura é baseada em eucalipto, que é australiano. Nossa cultura do grão, como o cultivo da soja, veio da Ásia. Não exploramos as riquezas nativas dessas regiões” – disse o professor.
 
Outro ponto em destaque refere-se às mudanças climáticas. Estudos indicam que, com essas alterações,  a biodiversidade do bioma atualmente é menor do que já foi há tempos atrás, pois muitas espécies de animais entraram em extinção, como a onça-pintada, onça-parda e gato palheiro, aves de pequeno porte e o tatu canastra.
 
De acordo com a Classificação da Vegetação Brasileira Adaptada ao Sistema Universal, publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1991, o Cerrado tem uma divisão baseada na estrutura da vegetação. Mesmo com toda a importância biológica e econômica dessa região, o bioma não está na Constituição.
 

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